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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

LIXO ORGÂNICO E INORGÂNICO


Todo lixo pode ser dividido basicamente em material orgânico e inorgânico. Orgânico é todo dejeto biodegradável, como restos de comida-cascas de fruta, por exemplo-, que será decomposto pela ação de microorganismos, o que se chama apodrecimento. Largado na rua, esse lixo apodrecido servirá de alimento a ratos, baratas e moscas, transmissores de doenças.
A parte inorgânica do lixo é composta de dejetos que não apodrecem, como papel, plástico, borracha, metais e vidro. Tais restos também contribuem para proliferação de formas daninhas de vida, para as quais servem de ninho. Além disso, podem causar estragos quando não são varridos das ruas. Com a chuva, plásticos e papeis navegam na enxurrada até as bocas-de-lobo e galerias pluviais que, se não forem limpas periodicamente, entopem, provocando as inundações tão conhecidas dos habitantes das grandes cidades brasileiras.
(Superinteressante, maio de 1989)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

GALO-DE-CAMPINA


O galo de campina, conhecido na Amazônia por tangará, pertence à família do cardeal. Suas penas são escuras, mas a cabeça e o pescoço são vermelhos. Alimentam-se sementes,frutinhas e insetos.
Vive em bandos nas caatingas do Nordeste e no Brasil Central, do mesmo jeito que outro pássaro, o corrupião. Os dois são considerados as mais belas aves da região.
O galo de campina não canta quando esta engaiolado. Só canta em liberdade, numa certa época do ano, e de manhã bem cedinho.
Em Alagoas,onde ele tem fama de cantor, é treinado e vendido a preços muitos elevados.

(Superinteressante,novembro de 1996)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

BORBOLETA DE PRAIA





Sem a planta em que deposita os ovos, não há postura. Por isso, a invasão imobiliária e os portos de areia, que destruíram a vegetação, a tornaram o único inseto na lista de animais ameaçados de extinção no Brasil.

Superstições assombram as borboletas a antiguidade. Para os egípcios,quando uma pessoa morria,seu espírito deixava o corpo sob a forma de borboleta. A crença viajou até Roma, passando pela Grécia, onde a palavra psique, servia ao mesmo tempo para a alma,o espírito e a borboleta.
Sob a ótica popular, no Brasil, esses insetos da ordem Lepidóptera , superfamília papilionoidea, são mensageiros de boas ou más notícias, dependendo da cor – possivelmente porque os supersticiosos agourentas as noturnas, as escuras, que pertencem a outra superfamília.
Não foram bruxarias, porém, que tornaram as borboletas de praia, ou Parides Ascanius, quase extintas. Foram os portos de areia, as drenagens e a construção de prédios nas restingas pantanosas entre o litoral de Campos e a baía de Sepetiba, no Rio, se habitat preferencial. Assim, destruiu-se boa parte da Aristolochia Macroura, trepadeira da qual as larvas da espécie dependem para se alimentar; também em outros pontos do litoral brasileiro, onde viviam, as borboletas foram sendo extintas.
É possível,no entanto, observá-las ainda na Reserva Biológica Nacional Poço das Antas, no parque Zoobotânico de Marapendi, e em equilíbrio precário na baixada Jararepaguá, todos no Rio. Nesta última área, a fundação Parques e Jardins desenvolve atualmente o projeto de criação de um borboletário. Será no Bosque da Barra, local protegido, onde havia ocorrência natural da espécie, até que a Aristolochia Macroura foi extinta na região.
A exigência de uma planta única não é característica apenas da borboleta de praia; a maioria das Papilonoidea se alimenta de uma só espécie vegetal. Trata-se de um projeto evolutivo, que minimiza a competição pelo alimento; cada espécie de inseto se utiliza de uma planta diferente. É também uma estratégia chamada co-evolução, pois cada planta possui substancia tóxicas para a maioria do insetos; porém alguns a digerem sem problemas e usam as toxinas para afastar predadores. No caso, a trepadeira Aristolochi torna a lagarta da Parides Ascanius um bicho muito amargo para os predadores em geral pássaros. Por aprendizado – experimentam e acham abominável – as aves reconhecem a lagarta pelas cores e passam a evitar outras iguais.





(MEC, fevereiro de 2003)