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terça-feira, 23 de março de 2010

Dia Mundial da Meteorologia




Previsão do tempo. Quem não se importa com isso? Ter a oportunidade de saber se é preciso levar o guarda-chuva para o trabalho, se o final de semana será ensolarado ou chuvoso, se os ventos favorecem as viagens marítimas. Essas são informações que, se precisas, ajudam a orientar muitos dos nossos planos. O profissional responsável por isso é o meteorologista, que desvenda os mistérios do tempo e revela seus segredos para as pessoas.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia Mundial da Água



História do Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

LIXO ORGÂNICO E INORGÂNICO


Todo lixo pode ser dividido basicamente em material orgânico e inorgânico. Orgânico é todo dejeto biodegradável, como restos de comida-cascas de fruta, por exemplo-, que será decomposto pela ação de microorganismos, o que se chama apodrecimento. Largado na rua, esse lixo apodrecido servirá de alimento a ratos, baratas e moscas, transmissores de doenças.
A parte inorgânica do lixo é composta de dejetos que não apodrecem, como papel, plástico, borracha, metais e vidro. Tais restos também contribuem para proliferação de formas daninhas de vida, para as quais servem de ninho. Além disso, podem causar estragos quando não são varridos das ruas. Com a chuva, plásticos e papeis navegam na enxurrada até as bocas-de-lobo e galerias pluviais que, se não forem limpas periodicamente, entopem, provocando as inundações tão conhecidas dos habitantes das grandes cidades brasileiras.
(Superinteressante, maio de 1989)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

GALO-DE-CAMPINA


O galo de campina, conhecido na Amazônia por tangará, pertence à família do cardeal. Suas penas são escuras, mas a cabeça e o pescoço são vermelhos. Alimentam-se sementes,frutinhas e insetos.
Vive em bandos nas caatingas do Nordeste e no Brasil Central, do mesmo jeito que outro pássaro, o corrupião. Os dois são considerados as mais belas aves da região.
O galo de campina não canta quando esta engaiolado. Só canta em liberdade, numa certa época do ano, e de manhã bem cedinho.
Em Alagoas,onde ele tem fama de cantor, é treinado e vendido a preços muitos elevados.

(Superinteressante,novembro de 1996)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

BORBOLETA DE PRAIA





Sem a planta em que deposita os ovos, não há postura. Por isso, a invasão imobiliária e os portos de areia, que destruíram a vegetação, a tornaram o único inseto na lista de animais ameaçados de extinção no Brasil.

Superstições assombram as borboletas a antiguidade. Para os egípcios,quando uma pessoa morria,seu espírito deixava o corpo sob a forma de borboleta. A crença viajou até Roma, passando pela Grécia, onde a palavra psique, servia ao mesmo tempo para a alma,o espírito e a borboleta.
Sob a ótica popular, no Brasil, esses insetos da ordem Lepidóptera , superfamília papilionoidea, são mensageiros de boas ou más notícias, dependendo da cor – possivelmente porque os supersticiosos agourentas as noturnas, as escuras, que pertencem a outra superfamília.
Não foram bruxarias, porém, que tornaram as borboletas de praia, ou Parides Ascanius, quase extintas. Foram os portos de areia, as drenagens e a construção de prédios nas restingas pantanosas entre o litoral de Campos e a baía de Sepetiba, no Rio, se habitat preferencial. Assim, destruiu-se boa parte da Aristolochia Macroura, trepadeira da qual as larvas da espécie dependem para se alimentar; também em outros pontos do litoral brasileiro, onde viviam, as borboletas foram sendo extintas.
É possível,no entanto, observá-las ainda na Reserva Biológica Nacional Poço das Antas, no parque Zoobotânico de Marapendi, e em equilíbrio precário na baixada Jararepaguá, todos no Rio. Nesta última área, a fundação Parques e Jardins desenvolve atualmente o projeto de criação de um borboletário. Será no Bosque da Barra, local protegido, onde havia ocorrência natural da espécie, até que a Aristolochia Macroura foi extinta na região.
A exigência de uma planta única não é característica apenas da borboleta de praia; a maioria das Papilonoidea se alimenta de uma só espécie vegetal. Trata-se de um projeto evolutivo, que minimiza a competição pelo alimento; cada espécie de inseto se utiliza de uma planta diferente. É também uma estratégia chamada co-evolução, pois cada planta possui substancia tóxicas para a maioria do insetos; porém alguns a digerem sem problemas e usam as toxinas para afastar predadores. No caso, a trepadeira Aristolochi torna a lagarta da Parides Ascanius um bicho muito amargo para os predadores em geral pássaros. Por aprendizado – experimentam e acham abominável – as aves reconhecem a lagarta pelas cores e passam a evitar outras iguais.





(MEC, fevereiro de 2003)